sábado, 4 de agosto de 2012

Exercito Brasileiro


O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.
O Comandante Supremo é o Presidente da República.
Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.
Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições.
Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.
Além de possuir o maior efetivo entre os exércitos da América Latina, com 222.151 soldados, e uma reserva de 280.000 homens, que são convocados anualmente para apresentação, durante os cinco anos subsequentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), o Exército Brasileiro também possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais.[2] Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina,[3][4][5] além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista,[6][7]1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel)[8] e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[9] para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.[10] Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira),[11] a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado),[12][13] a montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha)[13] e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo[13]. São formadas por militares da região amazônica e oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva[14] pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas 1ª, 2ª, 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.A história do Exército Brasileiro começa oficialmente com o surgimento do Estado brasileiro, ou seja, com a independência do Brasil. Entretanto, mobilizações de brasileiros para guerra existem desde a colonização do Brasil. A data da primeira Batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648), no contexto das invasões neerlandesas do Brasil, na qual o exército adversário dos Países Baixos foi formado genuinamente por brasileiros (brancos, negros e ameríndios), é tida como aniversário do Exército Brasileiro.
O Exército Nacional (ou Imperial como costumeiramente era chamado) durante a monarquia era dividido em dois ramos: o de 1ª Linha, que era o Exército de fato; e o de 2ª Linha, formado pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais.


Soldados do Exército Brasileiro em Minas Gerais, em tempos da Segunda Guerra Mundial.
Em 1824 o efetivo do Exército de 1ª Linha era de 24.000 homens disciplinados,[15] treinados e equipados tão bem quanto os seus equivalentes europeus.[16] Com o término da guerra de Independência, as Forças Armadas Brasileiras já estavam efetivamente bem organizadas e equipadas.[17]
A formação dos oficiais do Exército era realizada na Academia Militar (única escola de engenharia no país até 1874),[18] apesar de não ter sido obrigatória para evoluir na carreira durante o século XIX.[19]
A partir de 1960, o Exército passou a estudar e desenvolver uma doutrina própria, adaptada às condições e à realidade brasileiras.


O Marechal Hermes exibindo uma farda com dragonas. Tal acessório caiu em desuso desde a Segunda Guerra Mundial.
Após a golpe de 1964 e durante todo o período do Regime Militar, o Exército participou de operações de repressão a movimentos de esquerda, tanto guerrilheiros quanto não guerrilheiros. No auge da chamada Guerra Fria, militantes de esquerda recorreram à guerrilha e foram duramente reprimidos pela governo. Após a abertura conduzida pelo presidente Ernesto Geisel, a promulgação da Lei da Anistia em 1979, do retorno dos exilados e atendendo a anseios da população, o Brasil voltou à democracia em 1985.
Com a promulgação da constituição, em 1988, o Exército e as demais Forças Armadas se afastaram do núcleo político brasileiro.
Com o novo cenário internacional após o fim da bipolaridade Estados Unidos da América - União Soviética, o Exército foi chamado a respaldar a política externa brasileira, passando a atuar em diversas missões de paz patrocinadas pela ONU, tais como em Angola, Moçambique e Timor-Leste, além de enviar diversos observadores militares para várias regiões do mundo em conflito. No ano de 2004, o Exército Brasileiro passou a comandar as forças de paz que se encontram no Haiti.
[editar]Organização



Quartel General do Exército, em Brasília.


Parada militar em Salvador, Bahia.
Os maiores escalões organizacionais do Exército são o Estado-Maior do Exército (órgão de direção geral) e os órgãos de direção setorial: Comando de Operações Terrestres, Departamento-Geral do Pessoal, Departamento de Educação e Cultura do Exército, Departamento de Ciência e Tecnologia, Comando Logístico, Departamento de Engenharia e Construção e Secretaria de Economia e Finanças.
O braço operacional do Exército é denominado Força Terrestre e é constituído pelas divisões de exército, brigadas, unidades de combate e de apoio ao combate.
O Exército está organizado em vários Grandes Comandos, unidades e subunidades espalhadas por todo o Brasil. O território nacional é dividido, conforme a área de atuação de cada uma, em:
Comandos Militares do Brasil
Comando Militar da Amazônia - CMA - com sede na cidade de Manaus - AM e jurisdição sobre os territórios das 8ª e 12ª Regiões Militares;
Comando Militar do Nordeste - CMNE - com sede na cidade do Recife - PE e jurisdição sobre os territórios das 6ª, 7ª e 10ª Regiões Militares;
Comando Militar do Oeste - CMO - com sede na cidade de Campo Grande - MS e jurisdição sobre o território da 9ª Região Militar;
Comando Militar do Planalto - CMP - com sede na cidade de Brasília - DF e jurisdição sobre o território da 11ª Região Militar;
Comando Militar do Leste - CML - com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ e jurisdição sobre os territórios das 1ª e 4ª Regiões Militares;
Comando Militar do Sudeste - CMSE - com sede na cidade de São Paulo - SP e jurisdição sobre o território da 2ª Região Militar; e
Comando Militar do Sul - CMS - com sede na cidade de Porto Alegre - RS e jurisdição sobre os territórios das 3ª e 5ª Regiões Militares.
Regiões Militares do Brasil


Soldados do Exército Brasileiro durante o desfile militar do Dia da Independência de 2003 em Brasília.
1ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e sede do Comando na cidade do Rio de Janeiro - RJ;
2ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado de São Paulo, e sede do Comando na cidade de São Paulo - SP;
3ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado do Rio Grande do Sul, e sede do Comando na cidade de Porto Alegre - RS;
4ª Região Militar - com jurisdição sobre o estado de Minas Gerais, exceto a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Belo Horizonte – MG;
5ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Paraná e de Santa Catarina, e sede do Comando na cidade de Curitiba - PR;
6ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados da Bahia e de Sergipe, e sede do Comando na cidade de Salvador - BA;
7ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas, e sede do Comando na cidade do Recife - PE;
8ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Pará e do Amapá, a área do Estado do Tocantins limitada ao Sul pelos municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive) e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos no Estado do Maranhão, e sede do Comando na cidade de Belém - PA;
9ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, e sede do Comando na cidade de Campo Grande - MS;
10ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Ceará, do Piauí e do Maranhão (exceto a área sob jurisdição da 8ª RM), e sede do Comando na cidade de Fortaleza - CE;
11ª Região Militar - com jurisdição sobre o Distrito Federal, os estados de Goiás e do Tocantins (exceto a área sob jurisdição da 8ª Região Militar) e a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Brasília - DF; e
12ª Região Militar - com jurisdição sobre os estados do Amazonas, do Acre, de Roraima e de Rondônia, e sede do Comando na cidade de Manaus - AM.


Estrutura do Exército Brasileiro
[editar]Armas, quadros e serviços do Exército

Os oficiais do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, de acordo com a especialidade e a área de atuação.
[editar]Armas

(Infantaria)



(Cavalaria)



(Artilharia)



‎(Engenharia)



(Comunicações)

[editar]Quadros

(Quadro de Material Bélico)



(Quadro de Engenheiros Militares)



(Quadro Complementar de Oficiais)



(Quadro Auxiliar de Oficiais)

[editar]Serviços

(Intendência)



(Saúde)



(Serviço de Assistência Religiosa do Exército)

Os subtenentes e sargentos do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, da mesma forma dos oficiais, contudo com qualificações militares (QMS) mais específicas às atividades da Força.
Infantaria (INF)
Cavalaria (CAV)
Artilharia (ART)
Engenharia (ENG)
Comunicações (COM)
Intendência (INT)
Manutenção de Comunicações (MNT COM)
Manutenção de Armamento (MNT ARMT)
Mecânico Operador (MEC OP)
Mecânico de Viatura Auto (MEC VTR AUTO)
Aviação Apoio (AV AP)
Aviação Manutenção (AV MNT)
Auxiliar de Saúde (AUX SAU)
Auxiliar de Enfermagem (AUX ENF)
Saúde Apoio (SAU AP)
Topógrafo (TOPO)
Músico (MUS)
Corneteiro/Clarim (CORN/CLA)
[editar]Educação



Desfile dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras durante cerimônia de entrega do espadim aos cadetes do primeiro ano.
O Exército Brasileiro mantém uma das mais fortes estruturas educacionais superiores do Brasil, atuando nos mais diversos ramos.
Entre suas principais instituições de Ensino Superior, estão:
AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras
EsAO - Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
ECEME - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
IME - Instituto Militar de Engenharia
EsFCEx - Escola de Formação Complementar do Exército
EsSEx - Escola de Saúde do Exército
EsSA - Escola de Sargentos das Armas
Além dessas, possui importantes centros de formação, como a EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército, a EsSA - , a EsIE - Escola de Instrução Especializada, a EsACosAAe - Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, a EsCom - Escola de Comunicações, a EsEFEx - Escola de Educação Física do Exército, a EsMB - Escola de Material Bélico, a EASA - Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, o CIAvEx - Centro de Instrução de Aviação do Exército, os CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, os NPOR - Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva e os Colégios Militares.
Desde 1991 as mulheres obtiveram o direito de ingressar no Exército Brasileiro. A primeira turma feminina formou-se em 1992 na Escola de Administração do Exército, atual Escola de Formação Complementar do Exército.
[editar]Bomba Atômica

Segundo fontes internacionais o Brasil já possui secretamente a tecnologia para a produção de uma bomba atômica.[20] O ex ministro e general Alberto Mendes Cardoso, ex-chefe da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional no governo de Fernando Henrique Cardoso, confirmou que o Brasil já domina o conhecimento e se quisesse, poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.[21] O Exército Brasileiro através de seu Instituto Militar de Engenharia (IME) já adquiriram tecnologia suficiente para que assim que o governo brasileiro desejar, construir a bomba atômica mais poderosa entre todas, a bomba atômica termonuclear.[22][23]
Causou polêmica em 2009 uma tese de doutorado do físico brasileiro Dalton Ellery Girão Barroso produzida no IME, intitulada Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação. Mantida sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada em livro[24], provocando um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA). O físico desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva W87, com informações cobertas de sigilo, mas que vazaram acidentalmente[22].
[editar]Missões e projetos

[editar]Haiti
Ver artigo principal: Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti


Porto Príncipe (Haiti) - O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante visita às tropas brasileiras que participam da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Estabilização no Haiti (Minustah).
No ano de 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais do Haiti, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse. No ano de 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, em especial a OEA e o CARICOM, Aristide aceitou dissolver seu gabinete ministerial. No entanto, a oposição continuou insatisfeita, e a violência que surgiu no início do mês de fevereiro na cidade de Gonaïves se espalhou pelo país.
As forças rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência. França e Estados Unidos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM pediam pela manutenção da democracia no país, na tentativa de impedir o surgimento de um precedente a justificar golpes contra governos democraticamente constituídos na região.


Soldado brasileiro com uma menina haitiana.


Militar brasileiro entregando doces para crianças em favela de Porto Príncipe.
Com a renúncia de Aristide e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas cria a resolução 1.592 de 2004, que solicita a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. No entanto, Aristide denuncia que fora sequestrado por fuzileiros norte-americanos, sendo então forçado a renunciar por um grupo de haitianos e civis estadunidenses, informação negada pelos Estados Unidos. Esta ação também teria tido o apoio do governo francês.
Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, ou simplesmente MINUSTAH.
[editar]Amazônia
O Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Tais unidades representam polos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, crescem núcleos habitacionais. Atualmente, a Força dispõe de cerca de 25.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa, para aumentar em curto prazo o efetivo para 30.000 soldados na região, foi aprovado pelo Ministério da Defesa, o plano com orçamento de R$ 1 bilhão para praticamente dobrar o número de unidades na fronteira até 2018, com a criação de vinte e oito novos pelotões especiais de fronteira, serão prioritariamente células de vigilância militar, deixando a preocupação de vivificação da fronteira em segundo plano, no mesmo plano, também está previsto a modernização por R$ 140 milhões dos pelotões já existentes.[25]
[editar]Investimentos
Recentemente, para se adequar a Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo Ministério da Defesa, o Exército apresentou a Estratégia Braço Forte, um plano de reequipamento e modernização que irá investir 150 bilhões de reais.[26]
Está em andamento no Exército, o projeto do sistema Combatente Brasileiro do Futuro (COBRA),[27] que visa equipar os soldados de infantaria do Exército Brasileiro, com sistemas de armas, comunicações, localização, e visão noturna, tudo integrado, o que permitiria que os militares do mesmo pelotão se comunicassem a distância, percebessem a presença do inimigo através de infravermelho, e várias outras funções, tudo integrado ao equipamento e armamento, este projeto vai se basear no sistema FELIN do Exército Francês.[28]
A Estratégia Braço Forte, também prevê a substituição dos fuzis utilizados pelo Exército, adotando-se um novo modelo de calibre 5.56 mm, sendo o moderno fuzil de assalto brasileiro Imbel MD97, o mais cogitado para a substituição, já que o fabricante é a empresa IMBEL, estatal administrada pelo próprio Exército Brasileiro. A previsão inicial seria a aquisição de duzentas mil unidades.[29]
Com tecnologia inteiramente nacionais, o Exército desenvolveu e já está em produção um lote inicial da Arma Leve Anticarro (ALAC), também chamado no EB de Canhão Sem Recuo Descartável 84 mm, armamento criado para proteger os soldados de infantaria brasileiros contra blindados inimigos, é capaz de perfurar blindagens de aço com espessura de até 250 mm. Atinge um alvo com precisão a até 300 metros de distância em apenas um segundo e meio.[30] Outro armamento com tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército é o Míssil MSS 1.2 AC, que possui alcançe útil de até 2.000 metros de distância e pode ser usado contra casamatas, barcos, pequenas edificações e helicópteros.[31]
Dentre alguns projetos em andamento da estratégia, já foi firmado contrato com a empresa italiana Iveco, para a construção com projeto nacional de propriedade do EB, de dois mil blindados VBTP-MR Guarani, para transporte de tropas.[29][32] Também já foram entregues pela Alemanha, encomenda de duzentos e cinquenta carros de combate Leopard 1A5[33] que irão compor as unidades de cavalaria. Já está em produção, um lote inicial do veículo de reconhecimento Gaúcho, que é aerotransportável e foi desenvolvido em parceria entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, visando o emprego de forças especiais.[34] Também já foram encomendadas cento e vinte unidades da viatura de reconhecimento Marruá junto a empresa brasileira Agrale.
[editar]Equipamento



Aeronave C-130 Hércules da FAB lança homens da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro.
[editar]Armas de infantaria
Ver artigo principal: Armas do Exército Brasileiro
M964 FAP, versão do FN FAL 50.41.
M964, versão do FN FAL 50.50.
M964A1, versão do FN FAL 50.63 (conhecido como PARA-FAL, por ter sido usado inicialmente pela Brigada de Infantaria Pára-quedista. Posteriormente teve o uso estendido a toda Força de Ação Rápida Estratégica e demais unidades de pronto emprego).
IMBEL MD97 (usado pela Brigada de Operações Especiais).
H&K G-36C (usada pela Brigada de Operações Especiais).
FN Minimi SPW (usada pela Brigada de Operações Especiais).
M4A1. (usada pela Brigada de Operações Especiais).
AK-47 (Norinco China) (usada pela Brigada de Operações Especiais).
Pistola H&K USP (usada pela Brigada de Operações Especiais).
Pistola Glock 17 (usada pela Brigada de Operações Especiais).
Pistola Imbel 9mm
Metralhadora 9 M972, versão da submetralhadora Beretta M12.
Pistola M975 versão da Beretta model 92.
Barrett M82A1. (usado pela Brigada de Operações Especiais).
Heckler & Koch PSG1. (usado pela Brigada de Operações Especiais).
PGM .338 MINI-HECATE (usado pela Brigada de Operações Especiais).
H&K MSG-90 (usado pela Brigada de Operações Especiais).
Heckler & Koch MP5 (usada pela Brigada de Operações Especiais).
Lança-granadas Milkor MGL Mk1 de 40mm (usado pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva).[carece de fontes]
Lança-granadas M79 de 40mm (usado na 1ª Brigada de Infantaria de Selva).[carece de fontes]
Escopeta Remington 870 12mm (usada na 1ª Brigada de Infantaria de Selva e Brigada de Infantaria Pára-quedista).
FN MAG.
FN M2HB.
127 Carl Gustav 84mm.
1.500 AT-4 84mm. (sendo substituído pelo ALAC)
+200 ALAC (substituindo o AT-4)
12 ERYX.(sendo substituído pelo MSS 1.2)
20 MILAN.(sendo substituído pelo MSS 1.2)
66 MSS 1.2
MAS 5.1 (Em desenvolvimento)
118 Igla SA-18
20 Igla SA-24
MSA 3.1 (Em desenvolvimento)
[editar]Veículos blindados


Um CC Leopard 1A1 do 1º RCC do Exército Brasileiro.


O M109 é o obuseiro auto-propulsado mais moderno do Exército Brasileiro.
250 Leopard 1A5BR (Todos foram entregues o ultimo lote chegou no brasil no dia 02 de fevereiro de 2012)
128 Leopard 1A1 - Em processo de desativação.
91 M60A3 TTS Patton - Em processo de desativação.
112 M-41B/C - Em processo de desativação.
409 EE-9 Cascavel (45 foram repotencializados) serão substituídos pelo VBTP-MR.
213 EE-11 Urutu (121 foram repotencializados) serão substituídos pelo VBTP-MR.
584 M113B. (376 serão repotencializados e 208 serão recuperados)
VBTP-MR Guarani (Em desenvolvimento) (serão 2.044 veículos desta família).
[editar]Artilharia
72 M108 105mm.
40 M109 155mm.
20 ASTROS II 108/180/300mm.
+-100 AV-SS 12/36
60 ASTROS HAWK
92 M114 155mm.
36 L118 105mm.
M777 (Em estudo de aquisição)
72 OTTO Melara Mod 56 R 105mm.
320 M101 105mm.
19 M102
+100 M2 Morteiro raiado de 120 mm
209 M30 Morteiro raiado de 107mm
1019 M936 AGR Morteiro de 81mm
1050 M949 AGR Morteiro de 60mm
[editar]Artilharia antiaérea
38 Oerlikon 35mm. (em processo de modernização)
24 Bofors 40mm L/70. (em processo de modernização).
103 Bofors 40mm L/60 (em processo de desativação).
[editar]Aeronaves
Lista de aeronaves das forças armadas brasileiras

O Exército opera com vários helicópteros, entre eles estão:
08 Eurocopter Cougar (HM-3) - transporte
18 Helibras Fennec (HA-1) - ligação, observação e ataque
34 Helibras Pantera (HM-1) - transporte, manobra e ataque
15 Helibras HB 350 (HA-1) - utilitário, ataque
04 Sikorsky UH-60L (HM-2 - transporte, manobra, ataque
(16) EC.725BR Caracal - (encomendados, sendo 01 já entregue)
Referências

↑ http://www.forte.jor.br/2009/07/25/o-tamanho-do-exercito-brasileiro/
↑ [1]  Milytary Power - Sítio acessado em 27/06/2010
↑ [2]  Sítio oficial da Brigada de Operações Especiais
↑ [3]  Defesanet - Sítio acessado em 27/06/2010
↑ [4]  Sítio Tropas Elite - Acessado em 27/06/2010
↑ [5]  Military Power - Sítio acessado em 27/06/2010
↑ [6]  Sítio oficial da Brigada de Infantaria Pára-quedista
↑ [7]  Sítio oficial do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel))
↑ [8]  Sítio oficial da 12º Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
↑ [9]  Sítio Tropas Elite
↑ [10]  Sítio oficial do 17º Batalhão de Fronteira
↑ [11]  Sítio oficial do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado
↑ a b c [12]  Military Power - Sítio acessado em 27/06/2010
↑ [13]  Sítio oficial do Centro de Instrução de Guerra na Selva - Acessado em 27/06/2010
↑ PEDROSA, J. F. Maya. A Catástrofe dos Erros. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2004, p.229
↑ NABUCO, Joaquim. Um Estadista do Império. Volume único. 4 ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1975, p.463
↑ VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p.548
↑ HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira: Declínio e Queda do Império (2a. ed.). São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1974, p.238
↑ SOUZA, Adriana Barreto de. Duque de Caxias: o homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p.110
↑ Entrevista com pesquisador alemão Deutsche Welle em DW-World  Acessado em 10/01/2010.
↑ Zequinha Barreto Socialismo e Democracia  Acessado em 10/01/2011.
↑ a b Vasconcelo Quadros (05 de Setembro de 2009). Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica . Terra Notícias. Página visitada em 15 de Fevereiro de 2012.
↑ 24 Horas News  Acessado em 10/01/2011.
↑ Barroso, Dalton Ellery Girão. A Física dos explosivos nucleares. [S.l.]: Livraria da Física. 439 p.
↑ http://www.noticiasdaamazonia.com.br/6605-pelotoes-de-fronteira-vao-ser-celulas-de-vigilancia/  Notícias da Amazônia
↑ http://defesamilitarbrasil.blogspot.com/2009/06/exercito-planeja-gastar-150-bilhoes-de.html  Defesa Militar
↑ http://www.forte.jor.br/tag/combatente-brasileiro/  Forças Terrestres
↑ http://www.aereo.jor.br/2009/11/05/sagem-felin/  Poder Aéreo
↑ a b http://www.militarypower.com.br/brasil.htm  Military Power
↑ http://www.tecnodefesa.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=325:programa-alac&catid=36:materias&Itemid=54  Tecnodefesa
↑ http://www.dct.eb.mil.br/index.php?option=com_content&view=article&id=64&Itemid=71  Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro
↑ http://www.forte.jor.br/2009/04/02/comeca-a-producao-do-primeiro-vbtp-mr-para-o-eb/  Forças Terrestres
↑ http://www.forte.jor.br/tag/leopard-1a5/  Forças Terrestres
↑ http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=16253  4x4 Brasil

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